Costumo dizer nas aulas que ansiedade é a falta de habilidade de viver o momento presente. Não estamos no aqui, no agora… Levamos nossa mente para o passado ou projetamos nossa mente no futuro.

Os sintomas de transtorno de ansiedade vão além do campo psicológico e podem refletir também no físico, causando diferentes reações no corpo, como: boca seca, respiração acelerada, braços dormentes, náuseas e diarreia, problemas digestivos, calafrios, suor e tremores, taquicardia e dores no peito, sensação de falta de ar, tontura, tensão muscular, insônia ou medo constante.

Todo mundo já ouviu falar sobre crise de ansiedade e desde os anos 2000 ouvimos que é o mal do século.

A primeira descrição de ansiedade como uma disfunção da atividade mental data do início do século XIX. Augustin-Jacob Landré-Beuvais, em 1813, descreveu a ansiedade como uma síndrome composta por aspectos emocionais e por reações fisiológicas. Em 1844, Jean Baptiste Félix Descurate relacionou ansiedade com as enfermidades em seu livro – A medicina das paixões. Em 1850, foi descrito pela primeira vez, por Otto Domrich, o que se denomina hoje transtorno de pânico. Em 1871, Jacob Mendez da Costa relatou novos casos de pânico, atribuindo-lhe o nome de “síndrome do coração irritável”. Já em 1880, Karl Westphal descreveu os sintomas presentes em fobias específicas e no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Fato é que todo ser humano já sentiu ou vai sentir ansiedade ao menos uma vez na vida. A ansiedade é uma emoção comum, que todos experimentamos em algum momento. Desde a espera pela resposta de uma entrevista de emprego até a expectativa por uma notícia (boa ou ruim), várias situações podem levar nosso organismo a ficar alerta e gerar a sensação de ansiedade.

Por outro lado, quando esse sentimento se manifesta de forma aguda e começa a atrapalhar atividades corriqueiras, é possível que o indivíduo esteja atravessando uma crise de ansiedade.

Fisiologicamente nosso cérebro fica em um estado de alerta e isso estimula a produção de adrenalina pelas nossas glândulas supra- renais. A adrenalina navega pela nossa corrente sanguínea e estimula a contração dos nossos músculos. Os esqueléticos (os que compõem o nosso corpo) ficam rígidos, contraídos e os músculos lisos (que compõem nossos órgãos, vísceras e vasos) ficam desregulados.

A frequência cardíaca aumenta, a famosa taquicardia, a frequência respiratória também. O suor aparece e a boca seca…

Partindo do ponto que todos sentem, é necessário considerar as situações de acordo com cada pessoa e situação e também vale a pena lembrar que quem quer empatia pratica empatia.

A proposta desse texto é elucidar uma situação que é antiga e não por isso deixa de ser atual.

Considerar a ansiedade um desequilíbrio do ser humano pode nos unir em busca da solução. Vamos todos praticar os passos mais simples e acessíveis: respirar fundo, espreguiçar o corpo, esvaziar a mente e beber água.

Nos dedicar a viver o momento presente e ver no que dá! Ajudar a pessoa ao lado a se sentir amparada e compreendida, como todos queremos sentir.

A ansiedade e a Medicina Tradicional Chinesa

Quanto maior nosso estado de alerta e nosso medo, maior a rigidez muscular que comprime (aperta) nossos nervos e vasos sanguíneos e linfáticos, menor a oferta de oxigênio para nossas células e menor a nossa vitalidade.

O elemento água cuida da emoção medo e em excesso pode apodrecer a madeira e apagar o fogo resultando na rigidez muscular e todas as suas consequências cardíacas e circulatórias.

Podemos cuidar do elemento terra que tudo estabiliza e transforma!

Cuidar da alimentação, fazer as práticas de respiração e exercícios que tragam flexibilidade podem ser aliados no combate a ansiedade excessiva.

A terra ajuda a água a se acalmar, a madeira perde o excesso de água e ganha força, os músculos relaxam e liberam os nervos e vasos, o oxigênio chega para as células e, como somos feitos de milhares delas, o corpo todo funciona melhor e mais feliz!

Essas informações nos ajudam a chegar nessa compreensão: entender os sinais e saber o quê fazer com os sintomas nos torna cada vez mais aptos a estabilizar e transformar a crise de ansiedade em algo conhecido e “controlável”.

Ansiedade e terapia

Como terapeuta integrativa que sou devo dizer que existem diversas ferramentas que nos oferecem o suporte necessário nessa busca, mas, a psicoterapia bem aplicada é um dos principais passos para um caminho bem sucedido e com maior amparo.

Das massagens todas podem ajudar, tem que experimentar para saber o efeito em seu próprio corpo, da relaxante ao shiatsu cada manobra aplicada oferece ao corpo todo condições de se restabelecer.

Reflexologia, auriculoterapia, aromaterapia, dança, música, arteterapia! Recursos não nos faltam, é só praticar.

Das terapias vibracionais e energéticas posso citar barras de access, homeostase quântica vibracional, biorressonância, além do tradicional e sempre querido reiki.

Mas é bom lembrar que respirar fundo, espreguiçar o corpo, esvaziar a mente e beber água são os passos mais simples que todos nós podemos fazer.

E encarar a ansiedade do jeito que ela é: um estado de espírito que nos pertence e que pode nos ajudar a viver melhor o agora.

Não seria “os anéis” de Saturno?

Seria se eu quisesse falar com você sobre o planeta de uma forma astronômica, mas aqui quero falar sobre Saturno de uma forma astrológica.

E o que os sinos têm com isso?

Semana passada usei um pequeno sino na sala de aula para pôr “ordem na casa” e naquele momento veio o título do texto na mente.

Os sinos foram inventados na China há cerca de 5.000 anos para marcar as horas e avisar sobre o término do trabalho.

Até no mundo virtual temos os sinos! Com seus sons característicos e suas diversas imagens sempre nos servem como um sinal, nos alertam.

Quero falar sobre os “alertas” que Saturno nos trará nesse mês de Capricórnio e como podemos aproveitar essa energia da melhor maneira possível em 2024 já que ele será o planeta regente.

Acho importante explicar que essa análise da influência do planeta regente aqui na Terra foi e é feita estudando a posição do planeta lá no céu e o que acontece aqui na Terra com o planeta, com as pessoas, com os povos e lugares.

Saturno será o “senhor” do ano 2024! E ele literalmente é um senhor. Senhor das leis e senhor do tempo.

Considerado o pai severo do zodíaco sua principal função é impor as leis e garantir que sejam cumpridas.

Nos ensina a disciplina e a responsabilidade e essas atitudes não são leves e daí a fama…

Na mitologia Saturno é Cronos, o deus do tempo e ele atua nesse sentido: custe o tempo que custar você precisa se responsabilizar pela sua própria vida e com disciplina atingir a sabedoria para viver uma vida menos caótica e mais harmônica.

Saturno rege as estruturas, as construções e, no nosso corpo físico o que o estrutura são os ossos e quando falamos dos ossos também falamos das articulações.

A rigidez de pensamentos e sentimentos leva à rigidez na postura e a falta de flexibilidade articular.

As artrites, artroses, entorses, calos ósseos, más-formações, desalinhamentos serão problemas ósseos que podem aparecer para nós em 2024 se não soubermos respeitar nossos limites ou até mesmo se nos recusarmos a assumir nossa responsabilidade.

Para ajudar a ter flexibilidade podemos começas com algo bem simples e prático no dia a dia: se espreguiçar!

Se espreguiçar todos os dias ao acordar, de uma forma caprichada, de olhos fechados e com uma respiração profunda. Ficar em pé e chacoalhar bem o corpo já ajuda a ter mais flexibilidade logo cedo, durante o dia e na vida!

Como qualquer exercício. É preciso prática e disciplina que são características que Saturno favorece.

Muitas coisas estão desmoronando, desconstruindo, acabando para dar lugar às novas estruturas, as novas ideias, aos novos valores.

Sai o velho e entra o novo, o que era rígido passa a ceder e daí vem a fluência, a flexibilidade, a sabedoria. A valorização do tempo de uma forma bem peculiar, aliás, assunto que já está preparado para o próximo texto.

De olhos e ouvidos bem abertos aos sinais de Saturno no nosso novo ano, no nosso novo caminhar pois assim é bem capaz que Saturno vai nos recompensar!

Desejo Boas Festas e que possamos renovar nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas ações.

Cada vez mais conscientes de nossas escolhas e responsáveis por nossas ações seguimos nossa vida e nossa jornada nesse plano, nesse planeta.

Acabamos de celebrar o Ano Novo Cabalístico que se chama Rosh Hashaná e é considerado o reinício de toda a história da humanidade. Desde a criação do mundo até os dias de hoje. Nesse calendário iniciamos o ano de 5784.

A cada novo ano uma nova oportunidade de inscrever nosso nome no Livro da Vida e ter uma vida mais harmônica e menos caótica. Há toda uma atmosfera criada para que tenhamos certeza que somos capazes de realizar o que quisermos do fundo do nosso coração.

A hora agora é da coragem que é a mãe da motivação! Alimenta nossos sonhos e esperança e nos faz sentir a alegria de viver e ser quem queremos ser.

Precisamos aprender a consagrar o tempo para nos afastar do caos e nos libertar da escravidão. Podemos fazer isso vivendo o momento presente, apreciando o que temos, praticando meditações e respirações, nos afastando da ilusão do tempo linear gerenciando o que é importante, o que é urgente, não importante e não urgente e assim termos mais tempo para nós.

Quanto maior a rigidez (de pensamento, comportamento), maior a tensão muscular, menor o fluxo sanguíneo e as coitadas das células sofrem com menos oxigênio e nutrientes. É preciso renovar.

Daí pode “pifar”, “dar um tilt”, “bugar” o que significa uma estafa, o tão falado “burn out”.

Renove! Beba água e respire. Respire devagar. Se puder respirar fundo e pensar em algo que te faça sentir paz antes de beber a água, e beber sentindo isso, 70 % de você vai agradecer imensamente! (Leia o texto de julho de 2018 – A água)

Olhar para o que nos faz bem, alimentar o que faz vibrar amor e o que nos faz sentir paz pode ser a chave para que possamos estar presentes e conscientes; equilibrando todas as áreas de nossas vidas e renovando a nossa realidade.

Evite criar minhocas na sua cabeça. As emoções negativas exigem muito mais do nosso motor (que é o cérebro) e o combustível anda caro demais! Fazendo aqui uma brincadeira para que possamos nos lembrar de uma forma mais leve que vale a pena cuidar da nossa mente como conversamos ao longo dos anos.

Quando fazemos um movimento diferente em qualquer área da nossa vida podemos perceber resultados diferentes, estimular nossa mente e nossa criatividade, ainda que seja trabalhoso, desafiador e até mesmo se esse movimento não der certo, algo terá mudado!

Movimento é ação que é característica do elemento MADEIRA que rege nosso fígado e vesícula biliar. Essa ação desperta o interesse, a alegria e o entusiasmo do novo e nosso elemento FOGO (coração e intestino delgado) fica feliz e expande – vasos sanguíneos e linfáticos funcionando plenos distribuindo nutrientes para todas as células e tecidos.

Assim ocorre uma harmonia que gera a tranquilidade e estabilidade necessárias ao elemento TERRA (estômago, baço e pâncreas) para assimilar e iniciar a transformação. Conscientes da nossa capacidade abrimos mão do que não nos serve mais eliminando tudo o que não é mais necessário na nova fase, fortalecendo nosso elemento METAL (pulmão e intestino grosso) para que nossa nova vida flua e vitalize nosso corpo, mente e espírito – tarefa do elemento ÁGUA que rege nossos rins e nossa bexiga.

Mente leve e tranquila nos proporciona uma sensação de liberdade e quanto mais livres somos mais amor sentimos e conseguimos naturalmente condenar menos e perdoar mais e, o mais importante, abrir espaço para o novo, renovar!

Em um dia desses durante uma aula reforcei com os alunos o quanto é importante não aplicarmos a quiropraxia e diversas massagens durante a fase aguda de uma patologia e o quão fundamental é saber reconhecer os sinais dessa fase aguda.

Chamados sinais flogísticos são cinco sinais que devem estar presentes para caracterizar uma fase aguda de uma situação:

  • DOR
  • RUBOR – vermelhidão
  • CALOR – quente
  • EDEMA – inchaço
  • PERDA DA FUNÇÃO – “não funciona direito”

Quando esse conjunto de sinais está presente classificamos a fase aguda de uma inflamação. Se há febre e pus pensamos em infecção.

A inflamação é um “ataque” que requer uma resposta do nosso sistema imune que é nosso exército, nossa defesa e proteção. Se for acionado para muitas batalhas pode também mexer com a nossa vitalidade.

Dependendo do local e da fase inflamatória podemos usar gelo para conter e minimizar os efeitos e o calor para ajudar a cicatrizar e finalizar o processo inflamatório.

Nosso corpo produz hormônios anti-inflamatórios naturalmente e, se você não abusar dos medicamentos anti-inflamatórios, terá a oportunidade de resolver a maior parte dos processos inflamatórios com boa alimentação, hidratação, prática de exercícios e terapias complementares.

 


Sim! Da acupuntura a aromaterapia, da homeopatia a fitoterapia, da massagem relaxante a reflexologia, todas tem efeitos analgésico e anti-inflamatório.

Vale a pena lembrar que situações extremas do ambiente que vivemos e das emoções que sentimos também podem ser encaradas como inflamatórias e trazem a mesma sobrecarga imunológica ao nosso corpo, além da nossa alma.

Considerar os efeitos inflamatórios dos alimentos também nos motiva a melhorar a qualidade do que comemos, ainda mais quando já sabemos que o intestino delgado é nosso segundo cérebro e que os alimentos afetam os pensamentos.

Agrião, beterraba, cebolinha, batata doce, inhame, hortelã, gengibre, alho e cebola são exemplos de alimentos que aumentam a nossa imunidade e ajudam a combater a inflamação. Fáceis de achar e de usar no dia a dia.

“Pensamentos afetam os sentimentos que afetam as ações.”

Relaxar a mente, meditar e organizar os pensamentos resulta em melhores sentimentos que como já comprovam as pesquisas científicas aumentam a nossa imunidade e vitalidade.

Podemos prevenir a inflamação praticando exercícios físicos e respiratórios, sentindo alegria e prazer nas atividades que realizamos em nossa vida pessoal e profissional e cuidando da nossa espiritualidade.

E se você é da área da saúde agora fica mais fácil lembrar quando você pode realmente ajudar!

É composto por um conjunto de 206 ossos articulados entre si formando o esqueleto humano. Quando somos bebês temos mais ossos, uns 300. Ao longo do nosso desenvolvimento eles se unem diminuindo assim seu número total.

Tem gente que nasce com ossos a mais e também tem gente que nasce com ossos a menos. Nessa vida terapêutica e escolar já vi muita coisa interessante! Dedos a mais é o que mais vi nas pessoas. Tem gente que tem dois baços, tem gente que não tem mais.

Gente com vértebras extras e também algumas pessoas com vértebras “com defeito de fabricação”.

Nossos músculos se prendem nesse esqueleto ósseo para em conjunto gerar um bom encaixe e um excelente movimento – sistema musculoesquelético.

As principais funções do nosso esqueleto são:

  • Proteção dos órgãos nobres;
  • Sustentação de partes moles, músculos, vasos, etc.;
  • Produzir células sanguíneas;
  • Armazenar Cálcio e Fósforo;
  • Movimentação geral do corpo.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas grandes porções: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é aquele que forma o eixo principal do corpo e é constituído pelo crânio, vértebras, costelas e esterno. Já o esqueleto apendicular é constituído pelos membros (braços e pernas). Essas duas porções são unidas por meio das chamadas cinturas pélvicas e escapular. A primeira é formada pelos ossos do quadril, enquanto a segunda é formada pela escápula e clavícula.

Já escrevi aqui sobre nossa coluna vertebral, quadril e a maioria das articulações corporais. Inclusive sobre como podemos interpretar a metafísica, que é a somatização das nossas emoções nessas estruturas.

Nesse texto quero abordar um outro olhar, na verdade uma curiosidade.

Você sabia que existem diferenças estruturais entre o esqueleto feminino e masculino?

Apesar de serem bem parecidos, o tamanho dos ossos, o crânio e a pelve apresentam características próprias que determinam se o esqueleto é masculino ou feminino.

O antebraço e as mãos, assim como a perna e os pés dos esqueletos masculinos é maior que dos femininos.

No crânio existem diferenças entre as protuberâncias (“pontinhas’) dos ossos posteriores, diferenças na angulação da mandíbula e também no osso frontal, o que fica na nossa testa.

O quadril masculino difere do feminino especialmente pelo fato da passagem do bebê. Independente da mulher querer gerar filhos, ou não, seu quadril foi projetado para isso. A pelve feminina é menor, mais rasa e mais larga, e a cavidade apresenta uma forma mais circular. O cóccix, que é o último osso da coluna vertebral, é mais móvel em esqueletos femininos. O sacro, um osso em forma de triângulo, também no final da coluna vertebral e ligado à pelve é mais largo e mais plano nas mulheres. Todas essas distinções contribuem para o processo de dar à luz, permitindo que a cabeça e os ombros da criança passem através da cavidade.

E qual a importância disso tudo?

Poder identificar ossadas ajuda a desvendar crimes, explicar fatos históricos, reconhecer corpos, compreender a forma de vida dos antepassados e outras coisas que talvez nem eu imagine.

Será que essa estrutura óssea vai mudar?

Essa formação óssea toda se dá pela interação dos hormônios e dos hábitos de vida de cada geração dos seres humanos.

Estamos passando por tempos onde terapias hormonais são usadas em larga escala e os novos hábitos de vida, principalmente nas grandes cidades tem contribuído para o surgimento cada vez mais cedo de patologias ósseas e musculares ainda na fase de crescimento e maturação.

Estou escrevendo esse texto em fevereiro de 2023 e as crianças das cidades estão com baixos índices de vitamina D que é um dos principais hormônios para o crescimento ósseo e nervoso.

Embora o esqueleto de cada indivíduo se desenvolva de acordo com as instruções genéticas em seu DNA, ele pode se adaptar de acordo com as pressões que cada pessoa enfrenta na vida.

Esta constatação levou a uma disciplina conhecida como “osteobiografia” – literalmente, “biografia dos ossos” – que permite analisar um esqueleto para descobrir como o dono vivia. E se baseia no fato de que certas atividades, como andar sobre duas pernas, deixam uma marca, como ossos do quadril mais resistentes.

Os estudos recentes parecem não deixar dúvida de que a vida moderna está tendo um impacto em nossos ossos. Há vários exemplos – como a aparição de uma protuberância na base do crânio de algumas pessoas, a percepção de que nossas mandíbulas estão ficando menores e a constatação de que os cotovelos de jovens alemães estão mais estreitos do que nunca.

O que os cientistas descobriram foi impressionante. A protuberância era muito mais comum do que eles imaginavam – principalmente entre os mais jovens. A pesquisa mostrou que uma em cada quatro pessoas entre 18 e 30 anos tinha o nódulo ósseo. Acreditam que a presença cada vez maior desta protuberância se deve à tecnologia, particularmente à nossa obsessão por smartphones e tablets.

Na Alemanha, cientistas fizeram outra descoberta surpreendente: nossos cotovelos estão encolhendo. Christiane Scheffler, antropóloga da Universidade de Potsdam, estudava medidas corporais de crianças em idade escolar quando observou essa tendência.

Para descobrir, Scheffler conduziu um novo estudo – em parceria com alguns colegas desta vez – em que analisou os hábitos diários das crianças, que também usaram um contador de passos durante uma semana.

Os cientistas encontraram uma forte correlação entre a robustez dos esqueletos das crianças e o quanto caminhavam por dia. É sabido que toda vez que usamos nossos músculos, ajudamos a aumentar a massa dos ossos que os sustentam.

“Se você usa os músculos repetidamente, isso gera mais tecido ósseo, que se traduz em ossos mais densos e com maior circunferência”, explica Scheffler.

Além disso, os cotovelos encolhidos das crianças parecem uma adaptação direta à vida moderna, já que não faz sentido cultivar ossos dos quais você não precisa. (Fonte: https://www.bbc.com/future/article/20190610-how-modern-life-is-transforming-the-human-skeleton)

O que será que os arqueólogos do futuro vão encontrar quando examinarem nossos esqueletos?

Se não tomarmos cuidado, nossos ossos podem revelar uma alimentação pouco saudável, níveis impressionantes de sedentarismo e uma dependência mórbida da tecnologia.

Pesquisadores da Toll Free Forwarding, empresa de telecomunicações sediada nos Estados Unidos, criaram um modelo chamado Mindy. O avatar, segundo eles, fornece um vislumbre de como os humanos seriam em menos de 800 anos se continuassem dependentes da tecnologia. A projeção possui as costas curvadas, pescoço largo, mão em garra e até um segundo par de pálpebras.

Melhor mesmo ficarmos atentos aos nossos hábitos e em tempos modernos nunca foi tão importante caminhar ao sol para manter a estrutura física forte e saudável.

De um simples arranhão a um corte cirúrgico, quando há um ferimento que gera uma lesão entra em ação um time de células prontas para cuidar da situação!

Não importa se é na pele, no vaso sanguíneo, no músculo, no olho; onde o tecido precisar de reparo acontecerá o processo de regeneração celular que é a cicatrização.

Imagine que ocorre um acidente que quebra uma parede e estoura os canos de água. É preciso parar o vazamento de água para poder limpar e consertar. Com as lesões acontece igual!

As plaquetas vão estancar o vazamento, os fagócitos vão drenar e limpar e os macrófagos serão responsáveis por cimentar a área. Assim que ocorre a lesão uma série de substâncias químicas que ativam as células são liberadas para dar início ao processo de cicatrização.

Todo esse processo pode ser dividido em 3 fases: inflamatória, proliferativa e maturação. Por isso que qualquer que seja a área que precisar de reparo vai doer, ficar quente, vermelho, ter casquinha, ficar com a sensibilidade diferente, inchada e coçar.

A cicatriz nada mais é que uma “massa de colágeno” resultante do processo de regeneração do tecido.

Todo esse processo depende das nossas células sanguíneas e dos mediadores químicos que também vem da energia da glicose.

O fibrinogênio libera a fibrina que podemos imaginar como fios. Há a formação de coágulos que formam uma “teia” que seca e forma uma casquinha. Isso ocorre nos primeiros dias (3 a 5) e dependendo da lesão o que ocorre por baixo das camadas superficiais da pele vai demorar para terminar e esse é o verdadeiro processo de cicatrização.

Quando ocorre um corte não muito profundo outras células entram em ação: os miofibroblastos que se ligam ao colágeno e a matriz extracelular (composta por proteína e glicose) formando um elástico que aproxima as extremidades e fecha o corte. Esse processo pode demorar uns 10 dias. Cortes profundos terão o processo de cicatrização similar, mas precisam de ajuda de pontos cirúrgicos para seu fechamento.

O processo de remodelamento tem início, em média, após o vigésimo dia da lesão (20 dias) e pode durar de meses a mais de um ano. Por isso é muito importante respeitar o tempo de repouso e a recomendação médica para cada caso.

Se a pessoa puder fazer um repouso absoluto nos primeiros 15 dias já vai ajudar muito e se puder evitar as atividades pesadas referentes a cada processo cicatricial pode ter certeza de uma boa regeneração.

Beber muita água, dormir bem e se movimentar assim que permitido também ajudam em todo o processo que depende muito da circulação sanguínea, linfática e do funcionamento do coração, do pulmão e do fígado.

E mais uma vez o “general” está na batalha! Sempre pronto para a ação e cheio de energia para realizar os processos que dele precisam. Já escrevi sobre esse órgão maravilhoso e suas funções essenciais para nossa vida. (leia nos textos sobre fibromialgia, o limite do rigor, qual a sua ação, os ensinamentos da madeira)

Estava conversando com uma amiga querida sobre a importância do “território biológico” para os processos de recuperação do ser humano. Seja se recuperar de uma doença, de uma cirurgia ou de um trauma sofrido (físico ou emocional).

Não se trata só de ser feliz e satisfeito, ter inteligência emocional ou meditar. Ter um organismo com condições fisiológicas adequadas faz toda a diferença na recuperação e até na extinção das patologias.

Além de beber muita água, a dieta equilibrada e a prática regular de exercícios possibilitam um bom funcionamento do organismo e toda essa regeneração celular.

Nunca sabemos quando vamos nos machucar ou precisar fazer uma cirurgia e estar com o “território biológico” em dia vale a pena! Se temos uma boa base ou um bom alicerce fica mais fácil construir uma casa que será segura e não precisará de muita manutenção.

E como sempre falo dos órgãos e suas emoções é bom lembrar que a raiva intoxica o fígado e passar nervoso ou comer besteira prejudicam esse órgão que é um dos principais nesse processo de regeneração. Aliás as próprias células hepáticas (do fígado) realizam essa função.

O fígado cuida do sono e dos fatores de coagulação, nutre os tendões, ligamentos e músculos e regula o funcionamento do coração. Junto com o baço e o pâncreas cuida da nossa imunidade e da nossa desintoxicação, além de organizar nossos pensamentos e nos promover motivação.

E como falar de feridas e cicatrização e não citar o coração partido?

Ah, o coração partido precisa de ajuda nesse processo de cicatrização! O coração machucado não distribui sangue direito, nubla os pensamentos e causa confusão. Oprime o peito e o pulmão, causando apego a uma situação que não dava mais. O pulmão apertado não deixa o rim filtrar e nem o fígado relaxar a daí em diante fica difícil fechar a ferida que para muitas pessoas não cicatriza não.

Para esse tipo de cicatrização há uma recomendação: mudar a dieta e praticar exercícios pois o fígado vai ficar forte e curar o coração!

Nem sempre tão fácil, nem sempre tão simples mas com a certeza que nossas escolhas refletem também nossos processos de regeneração celular.

 

Acabei de tirar o meu e quero muito registrar esse momento!

Não para ser polêmica, nem para polarizar e sim para poder refletir e pensar…

Descobri um mioma em meados de 2006 quando morava em Salvador na Bahia e desde lá acompanhei anualmente a situação.

Os médicos que eu consultei sempre tiveram a preocupação em me dizer para tirar o mioma pois, se eu engravidasse, não daria certo a gestação. Como eu não queria engravidar fui acompanhando e tentando alguns tratamentos.

No início foi a acupuntura com homeopatia que ajudou a segurar o crescimento do mioma, mas depois de um tempo o tratamento estacionou.

O uso de pílulas anticoncepcionais não funcionou pois aumentava consideravelmente o sangramento.

Entre ciclos longos, doloridos e alguns outros sintomas segui assim até 2020, ano que o mioma aumentou muito e outros sintomas e desconfortos vieram associados.

Optei pela cirurgia por aceitar que agora a tal da gravidez não seria o problema e sim a possível fraqueza do assoalho pélvico, a compressão da bexiga que pode levar à sua queda, o desconforto na relação sexual e o “peso morto”.

Isso mesmo! Um peso desnecessário de ser carregado. Uma pressão constante que também pode ser resolvida!

Sempre que me lembro falo sobre o “Princípio da Correspondência” e nesse caso também se aplica: ganhei uma bolsa linda e rapidamente fui transferir as coisas da antiga para ela. Para minha surpresa, ao menos 500 gramas de peso morto eu estava carregando. Coisas sem utilidade alguma que nem sabia por que estavam lá.

Na mesma hora pensei em meu útero carregando o mioma… pra quê ficar carregando o que não uso? Pra quê carregar peso extra?

Pesquisei bastante a metafísica do órgão ao longo desses anos e posso garantir que dou vazão à minha criatividade, adoro criar!

Que podemos “armazenar” nele nossas inseguranças, medos, traumas, eu concordo. Tenho pensado muito sobre o amor próprio e se a falta dele pode “residir” no útero, mas, que todo o poder feminino venha dele não concordo.

Nunca fui adepta do “sagrado feminino”, também não me considero uma mulher tão feminina assim. Quase nunca uso saia e vestido e delicadeza não é o meu forte! Claro que aqui estou falando sobre algumas facetas do poder feminino.

Participei de uma consagração do ventre antes de tirar o útero para viver essa experiência e poder desenvolver uma ideia melhor sobre tudo isso.

Não acredito que o poder de uma mulher venha do seu útero.

Acho que os ovários, como glândulas endócrinas relacionadas a kundalini podem ter um papel até maior, mas, mesmo assim.

Acredito que somos mais que nossos aparelhos reprodutores! Somos o conjunto de toda a matéria e toda energia envolvida em nossa criação, manutenção e funcionamento.

Mesmo que um órgão ou uma parte do nosso corpo seja retirada, sua energia permanece. A foto kirlian já comprovou isso nos reinos animais, vegetais e humanos.

A maneira como percebemos, sentimos, entendemos e aceitamos ou não o que quer que estejamos vivendo manifesta-se em nosso corpo físico impreterivelmente.

Compreender que passamos por experiências que podem nos fazer encontrar o que há de melhor em nós parece ser uma boa ideia!

Mulheres diferentes apresentam as mesmas patologias. Se tem filhos ou não, se são casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas. Se sustentam a casa ou se são herdeiras.

Pobres, ricas, burras, inteligentes…

Caso você passe por essa questão de precisar fazer uma cirurgia de remoção do útero devido a mioma e não esteja pronta saiba que existem poucos médicos que aplicam um tratamento a base de uma injeção que pode diminuir o tamanho do mioma e evitar a cirurgia. Eu mesma só soube disso depois.

A decisão da cirurgia já havia sido tomada quando considerei os problemas futuros e com a história da bolsa nova.

Hoje posso garantir que não carrego mais um peso morto e não me sinto menos mulher sem ele!

Como anda sua saúde mental? Já parou para pensar nisso? Sei que esse tema parece pesado, mas te garanto que não é.

Primeiro porque saúde mental é diferente de doença mental ou patologia do sistema nervoso central e não quero falar sobre os riscos de desenvolver Mal de Parkinson ou Alzheimer (algumas dessas doenças).

Quero chamar sua atenção para sua sanidade mental, a saúde da sua mente.

Você sabia que nosso corpo é uma máquina que funciona a base de eletricidade e componentes químicos? Pois é assim mesmo!

Nosso cérebro é nosso motor! Ele que aciona e coordena todos os movimentos dessa maravilhosa máquina que é o corpo humano.

O cérebro recebe informações de como nosso corpo está, como está o ambiente ao nosso redor e como estamos nos sentindo e elabora respostas de como agiremos, nos comportaremos ou nos expressaremos. Leia mais no texto de março de 2018 – Um órgão ilustre e misterioso.

Não há uma definição sobre saúde mental segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) mas vários cientistas, psicólogos, médicos, terapeutas, curiosos discutem a respeito.

A saúde mental está relacionada à forma como a pessoa reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções.

Imagine que sua mente é o motor que gera energia para todo o seu corpo e seu combustível é o alimento ingerido e o ambiente externo que se vive.

Cada novo dia e cada nova experiência vai exigir que esse motor funcione de uma determinada maneira.

Se o combustível não for bom, o motor falha. Se não houver manutenção o motor também falha. E se o motor for muito exigido ele também pode falhar.

Daí pode “pifar”, “dar um tilt”, “bugar” o que significa uma estafa, o tão falado “burn out”.

Uns podem desmaiar, outros podem ter alteração da pressão arterial, para outros tantos sudorese alternada com calafrios, pode ser uma insônia persistente ou crises de ansiedade frequentes… Dor de barriga, alergia na pele e até transtorno de comportamento.

Gosto muito da astrologia e já venho falando sobre esse ano ser importante cuidar da nossa saúde mental.

Júpiter e Netuno estão em Peixes estimulando nossa mente de todas as formas:

  • INTUIÇÃO X DELÍRIO
  • REALIDADE X SONHO
  • IMAGINAÇÃO X ILUSÃO

Nossa mente vem passando por muita sobrecarga e a questão da pandemia agravou alguns sentimentos que não foram favoráveis para a maioria de nós e por isso mesmo é preciso cuidar!

Cuidar da nossa mente, do nosso corpo e da nossa alma!

Existem algumas formas de proporcionarmos mais saúde à nossa mente e a principal é não exigir tanto dela.

Lembre-se que ficar algum tempo nas redes sociais e nos canais de entretenimento exigem esforço do nosso motor!

Desligue-se dos aparelhos eletrônicos ao menos uma hora por dia se for possível e não vale contar o tempo que estiver dormindo.

Contemple a natureza sempre que tiver oportunidade e se não tiver se esforce em criar uma! Isso dá uma saúde mental e tanto.

Beba água e respire. Respire devagar. Se puder respirar fundo e pensar em algo que te faça sentir paz antes de beber a água, e beber sentindo isso, 70 % de você vai agradecer imensamente! (Leia o texto de julho de 2018 – A água)

Evite criar minhocas na sua cabeça. As emoções negativas exigem muito mais do nosso motor e o combustível anda caro demais! Fazendo aqui uma brincadeira para que possamos nos lembrar de uma forma mais leve que vale a pena cuidar da nossa mente.

E falando em combustível, vale a pena reforçar que a qualidade e o tipo de alimento, ambiente e pessoa influência MUITO nesse funcionamento. Sabe aquele alimento nutritivo e aquele bem saboroso? Pode ser a diferença entre uma gasolina boa e uma batizada.

E aquela pessoa chata e pessimista? Fácil dar um bug no sistema! E assim vai para tudo em nossas vidas.

Sei que a realidade de cada um de nós é diferente, mas todos nós funcionamos da mesma maneira em relação à “máquina corporal”.

Tudo o que é em excesso pode afetar nosso motor: excesso de álcool, drogas, remédios, comidas prontas, fast food, rigidez, preocupação, tristeza e por aí vai.

Assim como a falta também pode afetar seu funcionamento: falta de vontade, falta de motivação, falta de água, falta de aceitação, falta de flexibilidade.

Te convido a pensar sobre isso e tomar algumas das medidas propostas.

Desejo à todos nós saúde mental pois através de bons pensamentos temos bons sentimentos e praticamos boas ações.

Você já ouviu falar sobre ritmo circadiano? É o ciclo de dia e noite onde nosso organismo se organiza e baseia para sentir fome, sono, acordar.

Por isso que uma pessoa que tem um trabalho noturno pode sentir muita diferença no seu funcionamento: muita fome, pode sentir mais dor no corpo, pode até ter dificuldade de concentração.

Nosso corpo tem um ritmo próprio e é importante conhecer o seu!

Alguns de nós funcionam muito bem de manhã, outros já funcionam melhor a noite.

Tem gente que detesta acordar cedo e gente que “acorda com as galinhas”.

A natureza tem seu ciclo de nascimento, crescimento, expansão, estabilidade, interiorização e morte e nosso corpo também!

Somos parte integrante dessa natureza e se você pensar na sua circulação sanguínea vai conseguir perceber esse ritmo!

Nosso coração tem um ritmo de contração e relaxamento para fazer nosso sangue circular, essa é a principal função dele, funcionar como uma bomba.

Nossos músculos se movimentam numa alternância de contração e relaxamento das fibras que proporcionam fluidez aos nossos movimentos.

Os chineses já fizeram essa relação há mais de 5000 anos e criaram sua teoria baseada nos 5 movimentos dos elementos da natureza: MADEIRA, FOGO, TERRA, METAL e ÁGUA.

Como sempre brinco nas aulas, vou resumir em 5 minutos uma teoria de 5 mil anos e trazer aqui algumas curiosidades: os chineses não tinham internet e contemplando a natureza observaram que seu ritmo de crescimento, expansão, estabilidade, envelhecimento e morte eram encontrados no ritmo no funcionamento do corpo humano.

MADEIRA – cuida da nossa contração muscular e da nossa motivação;

FOGO – cuida da nossa circulação sanguínea e do nosso entusiasmo;

TERRA – cuida das nossas articulações e dos nossos pensamentos;

METAL – cuida da nossa pele, da oxigenação celular e da nossa aceitação;

ÁGUA – cuida dos nossos ossos e nervos e da nossa segurança.

Acredito que fica mais fácil ter uma ideia da importância de dar ritmo ao seu corpo e de respeitar o ritmo que ele tem.

Cada vez que dormimos mal, dormimos pouco ou dormimos muito podemos sentir isso nos nossos músculos e até mesmo na nossa motivação.

Cada vez que queremos controlar algo ou alguém também estamos interferindo no ritmo das coisas, não deixamos fluir e se pensarmos na física podemos lembrar de um de seus maravilhosos princípios que podemos aplicar na vida:

QUANTO MAIOR A RESISTÊNCIA MENOR O FLUXO!

Quanto mais tentamos controlar, segurar, impedir mais interferimos no ritmo e no fluxo das coisas…

Pense nos seus músculos. Cada vez que eles ficam tensos eles apertam os vasos sanguíneos e linfáticos que passam por eles e isso dificulta a entrega de oxigênio e nutrientes para suas células e elas dependem disso para funcionar bem!

Se você sente fome e precisa de energia para funcionar, suas células também! Caso elas não recebam o que precisam adequadamente vão começar a ficar sem energia, não vão funcionar direito e seu corpo vai te mostrar com uma pele sem brilho, queda de cabelo, inchaço e mudança de peso (para mais ou para menos). Até o ritmo do coração pode mudar!

Se estivermos criando muita resistência, nossos músculos e articulações vão nos avisar!

Quando deixamos fluir, nosso “sono dos deuses” vem nos recompensar!

Se precisamos acelerar as coisas podemos caminhar, pedalar, nadar. Se é preciso ter calma e esperar basta ouvir uma boa música, respirar e relaxar… o ritmo certo para cada momento.

Por essas e outras que precisamos aprender e respeitar o ritmo das coisas, das pessoas e, o mais importante, o nosso próprio ritmo.

Estava pensando sobre o que escrever e o tema “inferno astral” não saía da minha cabeça até parar para escrever e colocar o título!

Melhor escrever sobre paraíso que inferno! Já conversamos muitas vezes sobre o quê queremos alimentar nas nossas vidas, bora falar do bem!

Somos nós no comando!

Ainda estou me adaptando a essa vida híbrida, e quem não está? E tive a oportunidade de assistir uma “live” que me deu uma injeção de ânimo! Reavivar o conceito que sou comandante de mim mesma é fundamental para prosseguir!

Sendo assim, vamos falar sobre paraíso astral!

Nesses últimos dois anos tive oportunidade de colocar em prática muitos planos, realizar alguns sonhos, aprender com as perdas, senti tristeza profunda, definir melhor minhas metas e até mesmo ser mais flexível com minhas crenças e valores.

Quero tanto entender quem eu sou, conhecer quem eu sou, sentir quem eu sou! Tenho tanto ainda a descobrir, viver, experimentar, sentir!

Acredito que somos feitos dos nossos sonhos, desejos e esperanças e que é preciso cultivá-los.

Ao longo desse caminho de estudos, filosofias, trocas e pertencimento; ao qual escolhi e renovo essa escolha a cada novo ciclo; já me preparei para o “fim do mundo” algumas vezes… Estoquei água e alimentos enlatados esperando ficar três dias no escuro, no mínimo!

Na época da guerra do Golfo tive muito medo que o mundo poderia acabar…

Bem antes disso me perguntava qual a razão disso tudo? Planeta Terra, seres humanos, viver, morrer… Nunca pensei em Pandemia!

Não me preparei para isso e lamento muito o que todos nós estamos vivendo e por isso mesmo reforço: precisamos ter sonhos! Precisamos ter esperança!

Cada vez que imaginamos algo que queremos, que gostamos, que amamos, desperta em nós a chama da felicidade e alegria. Isso “aquece” nosso coração que conta a cada célula do nosso corpo que é possível!

Essa transformação química a partir de um sentimento já é mais do que comprovada e pode realizar milagres!

Ah, a motivação!

Ter um motivo para a ação, é disso que se trata!

No Ciclo dos Cinco Elementos da Medicina Tradicional Chinesa é a ação do elemento MADEIRA. Vitalizando todo o ciclo, movimentando todo o corpo!

Como gosto muito desse tema vou te explicar o ciclo assim:

  • Temos um sonho, um desejo, uma esperança… (ÁGUA);
  • Sentimos vontade de agir de uma forma diferente (MADEIRA);
  • Nos enchemos de entusiasmo e paixão (FOGO);
  • Temos força física e mental para definir formas para concretizar esse sonho (TERRA);
  • Mergulhamos em nós mesmos, largamos as coisas velhas e pesadas (METAL);
  • Seguimos firmes, determinados e certos da conquista e vitória (RENOVAMOS O CICLO).

É por tudo isso que podemos pensar que próximo do início de um novo ciclo passamos por um período de paraíso astral!

Um dos meus professores de astrologia Nilton Schutz disse que quando estamos perto do nosso aniversário é como se nosso tanque de combustível já estivesse na reserva. No aniversário enchemos o tanque para seguir a nova estrada, viver o novo ciclo.

Assim como desejo a mim mesma entendimento, inteligência emocional, responsabilidade pelos atos e evolução espiritual; desejo a todos nós!

Desejo que possamos aprender a saber quem somos, respeitar a nós mesmos e nos amar. Assim será natural fazer pelo outro e por todos nós.

E que o mundo também esteja concluindo seu “paraíso astral”.