Todas as vezes que você lê ou escuta essa palavra – leão – qual imagem vem a sua mente?
Uma figura impotente, corajosa e confiante. Cheio de si o “rei da floresta” está pronto para proteger e liderar.
Tenho certeza que se não foi isso o que você pensou, foi bem parecido.
Fato é que estamos no mês que ajuda a gente ter mais confiança e amor, por nós e por todos.
De acordo com a astrologia convencional e cabalística o signo de leão governa o nosso coração e assim todos nós temos mais chance de ter coragem pois coragem é agir com o coração (cor + agem).
Ao mesmo tempo que são muito generosos, podem ser muito controladores e autoritários e, não raro, demonstram certa arrogância em algum comportamento. Não é maldade, é excesso de confiança!
Um leão bravo pode ser assustador e destruidor e usar sua força de uma forma desequilibrada e nada produtiva.
Regido pelo Sol, que também é um rei, tem em si a energia da vitalidade e do vigor e um brilho nato.
Isso tudo vale para os leoninos, mas, de acordo com a Cabala, todos nós estamos sobre essa influência então, durante esse mês, somos todos um pouco leoninos.
Devemos aproveitar essa energia disponível e ativar nosso amor próprio, fortalecer nossa autoestima, explorar nossa criatividade!
Por ter tanto brilho próprio é um signo (e, portanto, um mês) onde o ego que nos desvia e nos confunde pode se manifestar e nos acharmos os melhores do mundo e querermos ser o centro das atenções.
Ainda bem que esse signo pertence ao elemento FOGO e é regido pelo Sol pois, podemos usar o poder transformador do fogo para sermos mais ALTRUÍSTAS ao invés de EGOÍSTAS.
Os cabalistas consideram o mês de leão (AV em hebraico) um dos meses mais negativos do ano pelo excesso de energia disponível e também pela destruição dos templos religiosos em Jerusalém.
Primeiro por Nabucodonosor, imperador da Babilônia e depois pelos romanos. Na mesma data – 9 de AV.
Mas, o mais interessante dessa história toda é a lição que podemos tirar, “a moral da história”.
Em qualquer templo onde a divindade não habita mais vai haver destruição. A divindade é a LUZ e se a luz sai, quem entra? A escuridão…
E por isso os templos foram destruídos. Havia muito ego, muita vaidade, muito abuso de poder.
A divindade pode deixar de habitar o templo e daí a luz sai… E o templo vira apenas um prédio, uma construção.
Temos nossos templos religiosos, mas temos outros templos: nossa casa, nosso corpo, nosso planeta.
Se há muita confusão e/ou muita discussão em casa vale a pena pensar: estou deixando a luz entrar?
Se a saúde física, mental e/ou emocional não vai lá essas coisas, pense: estou deixando a luz entrar?
Abra o seu coração e deixe a luz entrar!