Recebi a indicação de um canal do YouTube que me fez sentir uma felicidade indescritível. O canal chama Nova Acrópole e é uma escola de filosofia.

Com um ascendente em Sagitário adoro filosofia! Vocês que me acompanham também! Afinal pensamos na vida, no ser humano, no que nos move, qual o sentido disso tudo…

Assistindo umas aulas com a professora Lúcia Helena Galvão ouvi várias vezes: “quanto mais dentro, mais fora”. Fiquei pensando que seria um ótimo tema para o texto do mês, ainda mais com toda bagunça política, econômica, climática, diplomática e tantas coisas mais.

Acontecimentos que afetam não só um ou dois países, nem uma ou duas pessoas, mas o mundo todo. Macro e micro, de dentro para fora.

Com as redes sociais nos sentimos a vontade para opinar sobre tudo, criticar e julgar e, acima de tudo, defender a nossa opinião; a maior causa dos conflitos. Algo que nos aproxima, muitas vezes afasta. Quanto mais nos preocupamos com o que os outros pensam, quantos mais nos preocupamos em mostrar por vaidade o que conquistamos, mais estamos preocupados com fora.

Quanto mais nos conhecemos, mais nos tornamos aptos a agir em nosso benefício e percebemos que determinadas atitudes não fazem bem a ninguém.

O que estou querendo dizer?

Estou dizendo que deixar de brigar com alguém é mais benéfico pra mim do que para a pessoa envolvida.

Lá no Centro de Estudos Espírita Irmãos por Caridade (CEEIC) aprendemos com Dr. Júlio que sentimentos divinos são inevitáveis e sentimentos cósmicos devem ser evitados. Nós costumamos dizer que foi inevitável sentir raiva, sentir rancor, mas esses são sentimentos cósmicos. Segundo seu ensinamento inevitável é o amor, a alegria, a harmonia; inevitável é a fé, a sabedoria e a vida. Sentimentos divinos.

Quando nos deixamos levar pela raiva, por exemplo, estamos fazendo todas nossas células vibrarem raiva, nossa mente entende que precisamos nos preparar para a luta e dá-lhe adrenalina na corrente sanguínea: músculos tensos, taquicardia, aumento da frequência respiratória, refluxo… Crise de ansiedade!

Se pararmos de olhar para fora teremos que olhar para dentro e, para alguns de nós vai doer muito então melhor continuar olhando o outro, julgando o outro, culpando o outro.

Quando olhamos para dentro entramos em contato com nossa luz e nossa sombra. Com as delícias e as dores que já vivemos e faz parte do processo evolutivo saber quem somos.

Muitas vezes não estamos prontos para isso, mas assim que começamos a nos conhecer, tanta coisa muda, mudam os pensamentos, as opiniões deixam de ter tanta importância.

Quanto mais eu me reconheço como um ser divino vivendo uma experiência humana (frase do Rabino Joseph Saltoun), mais eu entendo que cada vivência tem seu propósito e mais me sinto parte de algo maior.

Aos que já estão experimentando na prática todas as dicas que surgiram como “auto-ajuda”, já repararam que quanto mais eu aprendo e percebo (elemento terra na MTC) o que me motiva (madeira), o que me entristece (metal), o que me vitaliza (água), o que me emociona (fogo) e até mesmo o que me mata; mais eu consigo melhorar minha vida, meu entorno e meu mundo.

Conhecer-se…

Quanto mais dentro, mais fora.