Em um dos muitos encontros que temos no Centro de Estudos Espírita Irmãos por Caridade foi abordado o tema que devemos gostar do que fazemos e me lembrei dessa frase, que é o título desse texto, que eu ouvi assistindo o trailer do filme do Arnaldo Jabor que se chama “Suprema Felicidade”.

Sempre soube que acima de tudo é preciso gostar do que se faz senão…

Se eu não gostar do que estou fazendo fico entediada, angustiada, triste mesmo. Sou muito entusiasmada com as coisas, me empolgo com facilidade e sinto necessidade de estar apaixonada por qualquer coisa que eu faça (tenho muito elemento fogo no meu mapa).

Houve um período que me senti perdida, desanimada e fiquei doente. Eis que apareceu um anjo que me ofereceu uma oportunidade que me desafiou, me animou, me entusiasmou e eu me curei! Não fiquei mais doente, nem perdida. Agarrei essa oportunidade com unhas e dentes e hoje continuo apaixonada e satisfeita com o que eu faço.

Essa mudança me fez ser mais flexível comigo mesma. Ao invés de só me criticar, passei a me incentivar, me enxergar com outros olhos (olha o elemento madeira da Medicina Tradicional Chinesa agindo na motivação e discernimento). Comecei a gostar mais de mim, da minha casa, do meu companheiro, da minha família, da minha vida.

Hoje estou vivenciando o quanto vale a pena colocar metas a serem cumpridas. Cada conquista desperta um sentimento de alegria tão grande que fica cada vez mais gostoso cumpri-las.

Sei que nem sempre tudo é como eu realmente gostaria mas como tenho me sentido mais feliz e satisfeita comigo mesma, quando algo não sai como eu quero, procuro compreender qual a melhor maneira de interpretar da melhor forma, ou seja, praticar o olhar positivo, respirar fundo e agir diferente do que eu sempre faço. Conto também com a ajuda preciosa de amigos que me cuidam, a matrix aromática da Creusa Shirakawa tem feito milagres em mim! Até criei um comando mental:

RESPIRA, PRESTA ATENÇÃO,MUDE A AÇÃO!

Outra coisa que esse encontro no Centro me fez pensar foi sobre as crises de consciência. Seriam elas resultado da alma não estar feliz com o que o se pensa ou se faz? Acredito que quando não gostamos do que estamos fazendo, como estamos fazendo e como nos sentimos aparecem as crises de consciência e aí, se não resolvermos logo, elas se instalam e aí já viu: vira tristeza, frustração, doença.

Cada vez mais me convenço da importância de adorar o que se faz para poder ficar bem e aí sim buscar o equilíbrio e evolução que tanto falamos e almejamos.

Voltando aos filmes

No filme sobre Chico Xavier fixei as “regras para o desenvolvimento” que ele propõe:

  1. DISCIPLINA
  2. DISCIPLINA
  3. DISCIPLINA
  4. Não podemos mudar o que já passou mas podemos recomeçar sempre.

E no filme “Nosso Lar” eu amei quando ele diz que “ A VONTADE, A PERSISTÊNCIA E O MERECIMENTO ANDAM DE MÃOS DADAS”.

Mensagens que adorei ouvir; copiei e espalhei pela casa, leio e penso sempre nisso quando não acordo tão inspirada.

Não quero, com esse texto, passar uma imagem de que tudo é fácil e perfeito, não, não é. Continuo tendo meus momentos de tristeza, de insatisfação, mas, tem sido numa menor frequência, menor intensidade. Mais fácil transformar em um menor intervalo de tempo.

Meditação budista

Aprendi no CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva) uma meditação que diz:

“Que eu seja feliz

Que eu encontre os verdadeiros motivos da felicidade

Que eu me livre do sofrimento

Que eu me livre das verdadeiras causas do sofrimento.”

Os verdadeiros motivos de felicidade podem ser um dia de sol, um sorriso de criança, uma música linda, um filme emocionante, uma comida gostosa, um abraço apertado, um beijo demorado, uma risada gostosa… Coisas simples!

Torço para que cada um de nós adore cada dia mais estar vivo para poder aproveitar tudo de bom que a vida nos oferece e embarcar com força total na Nova Era de Amor que bate já a nossa porta nos mostrando o que precisa ser transformado para que estejamos cada vez mais em sintonia corpo x mente x espírito.